Sociedade Saúde Moçambique registou 20 óbitos, 96 internados e 1543 infectados por covid-19

Moçambique registou 20 óbitos, 96 internados e 1543 infectados por covid-19

A evolução da Covid-19 continua preocupante em todos os indicadores. O país registou entre terça-feira e ontem 20 óbitos, um recorde de 96 internamentos e 1543 novos casos positivos.

Com estes óbitos, ocorridos na capital e províncias de Maputo e Sofala, sobe para 1033 o cumulativo de vítimas mortais desde a eclosão da pandemia em Março do ano passado. Este número é igual ao anunciado no domingo, o que confirma a elevada letalidade nesta terceira vaga da Covid-19.

No período em análise, 96 pessoas foram internadas por complicações associadas à doença, o que representa o maior registo diário de sempre de pacientes admitidos nas unidades sanitárias do país. Assim, subiu para 419 pessoas o número de pessoas que estão a receber tratamento nos centros de isolamento. Outros 29 cidadãos receberam alta hospitalar.

Os 1543 novos casos positivos foram diagnosticados de um total de 4407 testes realizados, o que corresponde a uma taxa de positividade de 35 por cento.

A maior parte das infecções registou-se na cidade de Maputo, com 657 casos, seguida da província de Maputo, com 253 episódios.

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A mesma informação indica que foram declarados recuperados 181 pacientes, 108 dos quais na província de Maputo e 75 em Inhambane, sendo que 18 mil cumprem isolamento domiciliar ou institucional.

Entretanto, o Ministério da Saúde prorrogou até sábado a administração da segunda dose da vacina contra a Covid-19, no quadro da II Fase da Campanha Nacional de Vacinação, cujo término estava previsto para hoje.

As autoridades recomendam a todos os que tenham tomado a primeira dose que, por alguma razão não fizeram a segunda nas datas indicadas nos cartões de vacinação, a dirigirem-se aos postos para completar sua imunização.

“Os que tenham viajado devem dirigir-se aos postos de vacinação mais próximos dos locais onde se encontram. Reiteramos que as vacinas contra a Covid-19 até agora administradas no país só são eficazes quando tomadas em duas doses”, refere o documento.