O reino africano do eSwatini enviou o exército para as grandes cidades para reprimir protestos de jovens pró-democracia, anunciaram na terça-feira testemunhas e ativistas deste país na África Austral.
Os protestos são raros no eSwatini, um pequeno Estado na fronteira entre Moçambique e África do Sul que até há poucos anos tinha o nome de Suazilândia. Os partidos políticos estão proibidos, mas nas últimas semanas irromperam protestos violentos em partes do território contra aquela que é a última monarquia absoluta de África.
Durante a terça-feira (29.06), o Governo do eSwatini anunciou a imposição de um recolher obrigatório e o encerramento das escolas.
Testemunhas nas duas principais cidades, Manzini e Mbabane, dizem ter visto soldados a patrulhar as ruas, onde manifestantes queimaram pneus e danificaram carros.