Sociedade Nyusi procede entrega de unidade habitacional composta por 140 casas em Gaza

Nyusi procede entrega de unidade habitacional composta por 140 casas em Gaza

Uma unidade habitacional, composta por 140 casas, sistema de abastecimento de água para o consumo humano e irrigação dos campos agrícolas, foi entregue ontem (14) no povoado de Salane, Posto Administrativo de Phafuri, distrito de Chicualacuala, província de Gaza, numa cerimónia dirigida pelo Presidente da República, Filipe Nyusi.

Orçado em cerca de 338 milhões de meticais, os empreendimentos irão beneficiar igual número de famílias que viviam no interior do Parque Nacional de Limpopo e que interferiam na gestão e no desenvolvimento do turismo sustentável.

Nyusi referiu que o reassentamento das comunidades permite o desenvolvimento ecológico do parque e a redução dos impactos do conflito Homem-Fauna Bravia, ao mesmo tempo que promove o desenvolvimento sócio-económico das famílias, através da criação de melhores condições de vida nos novos locais de habitação.

A construção da unidade habitacional, segundo o Presidente da República, enquadra-se no âmbito do Programa de Reassentamento do Parque em coordenação com o Ministério da Terra e Ambiente, que até ao momento já reassentou três aldeias, nomeadamente, Nangane, Macavane e Massingir Velho, correspondentes a 485 famílias.

A materialização com sucesso desta estratégia de biodiversidade, tal como referiu Nyusi, foi possível graças ao engajamento das lideranças do distrito, da província de Gaza, do Ministério da Terra e Ambiente, bem como das Áreas de Conservação Animal.

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“É verdade que a concretização deste projecto de reassentamento devemos o reconhecimento a República Federal da Alemanha, por ter trabalhado com profissionalismos com as equipas que estiveram enfrente deste o início do programa”, disse.

O Chefe do Estado precisou que com a retirada das famílias do perímetro do parque e, consequentemente, reassentamento em outras áreas pretende-se viabilizar a política de conservação da biodiversidade e ao mesmo tempo salvaguardar o desenvolvimento do país e das comunidades.

Esta política, tal como referiu, vem do comando constitucional que consiste na promoção de iniciativas para garantir o equilíbrio ecológico, a conservação e preservação do ambiente, visando a melhoria de qualidade de vida dos cidadãos.

Indicou que as áreas de conservação que incluem os parque e outras categorias de áreas de conservação, desempenham um papel importante no bem-estar dos moçambicanos, no geral, e daquelas comunidades que vivem nas áreas circunvizinhas, em particular.

O reassentamento da população faz parte de boas práticas de gestão sustentável dos recursos naturais, sendo que o processo que hoje é testemunhado, não só decorre em conformidade com a Política e Estratégia de Desenvolvimento de Florestas e Fauna e Bravia, mas também dentro das melhores praticas de reassentamentos.