Duas escolas infantis foram encerradas na província de Maputo pela Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE), por violar medidas de prevenção da Covid-19.
As escolinhas, cujo os nomes não foram revelados, encontravam-se a funcionar contrariando a norma do encerramento adoptado pelo Governo, como forma de conter a propagação da doença.
Aquando do reinício das aulas presencias dos alunos das classes sem exame, a 22 de Março do ano em curso, algumas escolas infantis retomaram igualmente com as suas actividades, de forma clandestina.
Verónio Duvane, inspector da INAE, indicou que a entidade está a realizar um trabalho de fiscalização visando identificar e encerrar outros estabelecimentos de educação infantil que se encontram a funcionar clandestinamente.
“As escolinhas devem manter-se fechadas até que as medidas emanadas pelo Governo para conter a propagação do novo coronavírus sejam revistas”, apontou.
Os centros infantis foram encerrados, ano passado, aquando da eclosão da Covid-19 no país, como forma de reduzir a exposição das crianças à doença.
A retomadas actividades está a ser equacionada no modelo partilhado com as escolinhas e deverá ser gradual, abrangendo, numa primeira fase, os meninos com cinco anos de idade.
Entretanto, a retoma das actividades nos jardins infantis está a dividir opiniões dos pais e encarregados de educação, e mesmo das crianças.
Para Paulo Xavier, encarregado de educação, de uma criança de quatro anos, ainda é prematuro reabrir às escolinhas, apesar da redução dos casos.
Fátima Nhanombe, mãe de uma menor, de três anos, disse que deixará a filha voltar à escolinha, uma vez que o número de infecções e mortes reduziram em Moçambique.