Todos vendedores informais que ocupam os passeios da Baixa da cidade de Maputo devem retirar-se voluntariamente dos locais impróprios para o comércio e instalar-se nos mercados municipais.
Para o efeito, o Município do Maputo preparou 4.766 bancas e quiósques para acolher os vendedores informais.
A informação foi avançada pela porta-voz do Conselho Municipal da Cidade de Maputo (CMCM), Albertina Tivane, que falava ontem (11) em conferência de imprensa, sobre as acções da edilidade para o combate à venda informal.
Tivane apontou que a cidade de Maputo conta com 65 mercados municipais, sendo que em cada um destes existem brigadas prontas para receber vendedores que exercem a actividade na rua.
A porta-voz indicou que, desde o ano passado, a edilidade tem estado a auscultar os informais, de modo a que o processo de organização da venda informal não lese esta camada.
“O CMCM não está contra os vendedores informais, pois a actividade contribui para o aumento da renda de muitas famílias, bem como para a economia da cidade, mas pretende organizar os informais para lhes garantir a segurança, bem como manter a beleza da cidade”, explicou.
Albertina Tivane apontou que o CMCM não pretende usar da força para retirar os vendedores das ruas, mas vai adoptar medidas de modo a que a postura municipal seja cumprida.
“Infelizmente, a venda informal constitui um perigo para os vendedores, a título de exemplo, uma pessoa morreu no Zimpeto e outras contraíram ferimentos”, disse.
Aproximadamente, quatro mil vendedores informais ocupam locais impróprios, dos quais 2300 exercem a actividade na zona Baixa da cidade de Maputo, 300 na Praça dos Combatentes e os restantes no Zimpeto.