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Mulher é estuprada e decapitada por servir “peixe proibido” a rebeldes do Congo

Uma mulher foi publicamente estuprada, espancada, decapitada e teve seu sangue ingerido por rebeldes do Congo após servir um “peixe proibido” a eles.

O caso aconteceu em Abril, mas só foi divulgado na última terça-feira (10), ocorreu nas ruas da cidade de Luebo, onde uma multidão acompanhou e incentivou, com aplausos, os ataques do grupo.

Segundo informações do portal Metro , a mulher e seu enteado foram condenados por servir, no restaurante de sua família, uma refeição que continha carne de peixe em sua composição. O ingrediente, entretanto, só se tornou um problema porque os membros da milícia anti-governo Kamuina Nsapu, do Congo, seguem regras rígidas que, segundo eles, servem para protegê-los durante batalhas.

Dentre as normas, que incluem abstinência sexual e não tomar banhos, destaca-se a directriz que os proíbe de comer qualquer tipo de carne, incluindo peixes. Desta forma, ao perceberem a presença do componente na refeição, os homens condenaram a mulher e seu enteado, que estava trabalhando no restaurante naquele dia, a cometerem um ato incestuoso em público.

Uma multidão se aglomerou ao redor dos dois para acompanhar o episódio de estupro. Com aplausos, o grupo incentivou a acção dos rebeldes enquanto as vítimas eram espancadas, decapitadas e tinham seu sangue ingerido pelos membros da milícia. Seus corpos ficaram expostos no centro da cidade antes de serem removidos para o cemitério local.

Os aplausos da população, entretanto, possuem uma explicação, de acordo com o portal France 24. Um dos moradores de Luebo, que pediu para não ser identificado, declarou que a mulher executada era muito conhecida e querida pelas pessoas. Porém, a crença dos congoleses nos poderes satânicos dos rebeldes os obriga a ter certas atitudes. “Nós não temos escolha: ou apoiamos suas acções ou morremos“.

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