A Polícia deteve três indivíduos na Maraza, um dos quais menor de 16 anos de idade, indiciados por consumo e venda de soruma, e apreendeu 500 gramas da referida droga e 50 bolinhas do mesmo estupefaciente processado.
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O menor responde pelo nome de J. F. Saize, de 16 anos e os outros J. Bernardo, de 20 anos e Z. João, de 32 anos. Todos encontram-se encarcerados na 1ª Esquadra da PRM, sita no Chaimite.
O porta-voz do comando provincial da Polícia em Sofala, Daniel Macuácua, disse que apreensão da droga e detenção dos indiciados é resultado das investigações levadas a cabo, onde se suspeita que o consumo e venda da cannabis sativa possam ocorrer.
Macuácua disse à imprensa que agentes da autoridade surpreenderam os detidos enquanto um estava a vender e outros a comprar e a consumir a soruma, lamentando o envolvimento de um menor no caso.
Questionado o porque que estão detidos na 1ª Esquadra, uma vez que foram neutralizados na Maraza, Macuácua respondeu que “é um trabalho levado a cabo por agentes do Serviço Nacional de Investigação Criminal e eles escolhem para onde levar os indiciados”, disse.
Entretanto, os detidos, entrevistados pelo “Diário de Moçambique”, negam o seu envolvimento nos crimes pelo qual são acusados.
J. Fernando, por exemplo, negou ser consumidor da cannabis sativa e explicou que foi detido porque estava no local onde foi encontrada a droga, quando jogava damas na companhia do amigo J. Bernardo e outros colegas.
“Estávamos a jogar damas com Bernardo, quando os polícias apareceram. Éramos muitos jovens, mas, de repente, outros começaram a fugir. Eu, assustado, também fugi, mas a Polícia prendeu-me. Não sabia que naquela barraca vendiam soruma. Apenas sei que vendem bebidas alcoólicas. Eu não fumo, mas consumo bebidas alcoólicas”, disse.
Bernardo, por seu turno, contou: “Fui preso porque estava numa casa ligada a uma barraca onde se vende bebidas. Mas no interior da casa, foi encontrada soruma. Apenas fui para lá comprar bebida e não soruma”, contou.
Z. João, suposto vendedor da soruma e dono da barraca e casa onde foi encontrada a droga, também negou ser possuidor da droga e justifica que a pasta que continha cannabis sativa pertence a um primo seu cujo nome não revelou.
Diário de Moçambique
