Um norte-americano do Estado do Kansas foi condenado a prisão perpétua, pela morte do filho de sete anos, que abusou e manteve à fome, antes de dar o corpo aos porcos.
Os restos mortais da criança foram encontrados no chiqueiro da família, diz a imprensa norte-americana.
Michael Jones, antigo fiador de 46 anos, deu-se, em Março último, como culpado do homicídio de primeiro grau do filho Adrian Jones, em finais de 2015. Acabou condenado a prisão perpétua na segunda-feira, com a possibilidade de tentar a liberdade condicional, ao fim de 25 anos de pena.
A madrasta do rapaz, Heather Jones, 31 anos, confessou culpas no mesmo crime e vai também cumprir prisão perpétua. A mulher defendeu que se sentiu incapaz de proteger Adrian e a si própria do marido “abusivo”, mas ficou provado que também ela abusava do rapaz, tendo acabado por ser condenada a uma pena adicional de cinco anos e seis meses por abuso de crianças.
Adrian morreu entre Setembro e Outubro de 2015, mas a morte não foi comunicada de imediato às autoridades. Os restos mortais do rapaz foram encontrados só em Novembro, depois de a vítima ter sido dada como desaparecida.
O advogado do Condado de Wyandotte na altura, Jerry Gorman, disse que aquele era um dos piores casos de que tinha memória e recusou-se a confirmar os relatos de que os restos da criança tinham sido dados aos porcos como alimento, tendo dito apenas que estes foram encontrados perto dos animais.
Durante a audiência de Heather Jones, uma antiga procuradora do caso, Sheryl Lidtke, disse que Adrian tinha sido abusado física e psicologicamente e deixado a morrer à fome pelo pai e pela madrasta.
A mãe biológica de Adrian, que perdeu a custódia do filho anos antes, disse, na semana passada, que teve acesso a vídeos e fotografias da casa do ex-marido que retratavam os “horríveis abusos” sofridos por Adrian, nos meses que antecederam à morte.
A casa tinha, de acordo com a imprensa norte-americana, mais de 30 câmaras de vigilância.
JN

















