Dois comités de gestão de recursos naturais do Complexo de Marromeu, em Sofala, são acusados de colaborar com operadores furtivos, no corte ilegal de madeira.
A denúncia foi apresentada na última, sexta-feira, pelo representante dos operadores faunísticos, Joaquim Vaz, durante os trabalhos da terceira sessão ordinária do Conselho de gestão do Complexo de Marromeu.
Vaz, sublinhou que a entrada dos operadores furtivos na região tem estado a afectar em grande medida o trabalho daqueles que exercem a actividade de forma legal.
“O comité com que nos relacionamos tem total falta de sentido público, total falta de sentido de responsabilidade pela comunidade, não entendem nada de contas e decidem muito mal a aplicação do capital que recebem. Estamos a falar de centenas de milhares de meticais que anualmente são atribuídos”, disse Joaquim Vaz.
O chefe do departamento das Áreas de Conservação da Direcção Provincial de Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural em Sofala, Cidélio Buquine, disse que já foi criada uma equipa para averiguar o assunto. Caso se comprove o envolvimento dos referidos comités em actos ilegais serão levados a barra da justiça.
RM