As autoridades angolanas proibiram a realização de manifestações, agendadas para os dias 11 e 12 de Novembro, que exige a renuncia do presidente José Eduardo dos Santos, governante há 40 anos.
As autoridades angolanas proibiram a realização de manifestações, promovidas pelo Conselho Nacional de Activistas, que teriam lugar de 11 ao 12 de Novembro, apelando a renúncia do presidente José Eduardo dos Santos, governante há quatro décadas.
As manifestações previam concentrações frente ao Palácio Presidencial para o primeiro dia, e junto ao Tribunal Constitucional no último. Sua inicialização foi comunicada pelo Governo Provincial de Luanda.
De referir que as autoridades angolanas têm impedido e reprimido constantemente quaisquer manifestações que ponham em causa o regime de governação de Eduardo dos Santos.
No entanto, diversas entidades nacionais e internacionais, entre elas a Amnistia Internacional, a comissão de direitos humanos da ONU, e o Parlamento Europeu têm denunciado repetidas violações aos direitos humanos e o fomento da corrupção do aparelho de Estado angolano.
África 21