Sociedade Chuvas poderão prolongar-se na zona norte e centro do País

Chuvas poderão prolongar-se na zona norte e centro do País

O Instituto Nacional de Meteorologia prevê a continuação de ocorrência de chuvas fortes mais de 50 milímetros de precipitação em 24 horas, acompanhados de trovoadas e ventos moderados até 60 quilómetros por hora nesta sexta-feira (08) até sábado (10) na zona norte e centro do país.

Segundo o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia, Acácio Tembe  a previsão de chuvas para os próximos dias justifica tamanha preocupação.

Ainda segundo Tembe, a província da Zambézia está a ter um incremento de precipitação acima de 100 milímetros em 24 horas.

“A província da Zambézia é que nos preocupa bastante pois continua com muita chuva”, frisou.

Já na província de Nampula há baixas pressões em menos de 24 horas e esta a se alastrar igualmente para outras zonas baixas da província.

Na mesma ocasião Tembe apelou a população para que acatem os avisos emitidos pelo INAM e aquelas populações que se encontram nas zonas baixas comecem a se retirar e deixar de se expor as zonas abertas por causas das descargas atmosféricas.

Um comunicado de imprensa emitido nesta quinta-feira pela Direcção Nacional de Águas (DNA) indica que  a bacia hidrográfica do Zambeze, no Centro do país, está a registar uma subida do nível das águas, estando em alguns pontos, acima do nível de alerta. Na estação de monitoria de Tete, por exemplo, a água do rio Zambeze está a 5.79 metros, ou seja, 0.29 centímetros acima do nível de alerta, de acordo com o Boletim Hidrológico Nacional, emitido nesta

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O cenário é mais preocupante porque na estação de Mutarara, ainda ao longo do rio Zambeze, em Tete, a água está a um nível de 5.20 metros, sendo que nesta zona o nível de alerta é de 5.40 metros, ou seja, está-se a 20 centímetros do nível vermelho.

Na estação de Marromeu, o rio estava, ontem, a 4.70 metros, posicionando-se próximo dos 5.50 metros do nível de alerta. O que mais tira sono às autoridades de gestão das águas é o facto de o rio estar a subir em zonas altas, tal é o caso de Tete e Mutarara, o que aumenta a possibilidade dessa tendência afectar a parte  a parte baixa da bacia do Zambeze.