Sociedade Acidentes matam 35 pessoas em uma semana no país

Acidentes matam 35 pessoas em uma semana no país

Um total de 35 mortos e 89 feridos, entre graves e ligeiros, é o resultado de 41 acidentes de viação registados semana passada em diferentes artérias do país.

Segundo o Porta-voz do da Policia da República de Moçambique (PRM) a nível do país Pedro Cossa, o excesso de velocidade foi a principal causa das sinistralidades rodoviárias, com 15 casos.

“A condução em estado de embriaguez, excesso de velocidade, associada a diversos problemas mecânicos das viaturas, bem como a má travessia de peões são apontadas como razões que estão por detrás dos elevados índices de sinistralidade no país”, explicou.

No habitual “briefing” semanal, as autoridades policiais manifestaram a sua preocupação com esta situação.

De acordo com a Polícia da República de Moçambique, entre os acidentes, destacam-se nove choques entre carros, seis despistes e capotamentos e quatro quedas de passageiros.

Com vista a combater estes incidentes, a Polícia de Trânsito (PT) fiscalizou 25.581 veículos, dos quais apreendeu 137 por diversas irregularidades, emitiu 4.877 avisos de multa, apreendeu 49 cartas alegadamente porque os seus titulares conduziam sob o efeito do álcool e deteve 16 indivíduos por condição ilegal.

Pedro Cossa apela à sociedade, em particular aos automobilistas, para que nesta quadra festiva, principalmente, sejam prudentes e respeitem as regras elementares de trânsito e o que está previsto no Código da Estrada.

Nos casos criminais, 93 incidiram contra bens públicos e privados, 35 contra a vida humana e seis contra a ordem pública.

Na mesma semana em análise, a PRM deteve Celso Manhiça, de 37 anos, indiciado de ter violado uma criança de apenas seis anos de idade, em Maputo.

Cossa destacou ainda, um outro crime em que uma cidadã de origem malawiana que, após dar a luz em território moçambicano, lançou o bebé numa latrina.

Entretanto, Pedro Cossa apelou a população para que se comporte como mandam as regras e denunciar qualquer tentativa de pôr em causa a ordem pública para que as festas do natal e do final do ano sejam passadas sem sobressaltos.