O número de vítimas do ébola aumentou, a informação é avançada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
E o apelo financeiro da Organização das Nações Unidas (ONU) para o combate ao ébola apenas conseguiu reunir 25% do montante necessário.
Mesmo assim, depois de uma semana de visitas de responsáveis da ONU aos três países africanos mais afectados – a Guiné, a Libéria e a Serra Leoa – o organismo garantiu estar preparado para colmatar algumas necessidades mais urgentes, especialmente relacionadas com transporte, logística e mantimentos para os funcionários que trabalham na linha da frente.
O desafio é enorme como confirma o assistente do director-geral, Bruce Aylward.
“Temos que pensar como vamos enterrar as pessoas, como tratar os doentes aqui na Serra Leoa e isso num contexto de um sistema de saúde bastante fraco. Leva muito tempo a alterar práticas que evoluíram em centenas senão milhares de anos. Por isso, estas coisas vão levar tempo e o vírus não lhes está a dar muito tempo”, alertou.
A OMS publicou esta sexta-feira (10) novos números sobre o ébola.
De 8399 casos já morreram 4033 pessoas. A Libéria é o país onde há mais vítimas mortais, seguida da Serra Leoa e da Guiné.
Quanto a Europeus, dos três espanhóis infectados, dois não resistiram.
Nos Estados Unidos, das quatro pessoas com ébola, um acabou por morrer esta semana.
Muitos países estão a introduzir medidas de prevenção. É o caso da França que decidiu criar um número de telefone emergência específico para o ébola.