Homens armados atacaram no ultimo sábado um centro de isolamento de doentes com sintomas de ébola localizado na capital da Libéria concretamente num liceu dos subúrbios de Monróvia.
O ataque provocou a fuga de 17 dos 29 pacientes internados no centro.
O centro foi escolhido pelas autoridades sanitárias para isolar as pessoas que apresentam sintomas de ébola e está instalado num bairro considerado como um dos epicentros da enfermidade na capital.
Os agressores, na maioria jovens armados com paus, gritavam palavras de ordem contra a presidente Ellen Johnson Sirleaf, garantindo que “não há Ébola” na Libéria.
As autoridades têm promovido uma campanha de informação sobre o vírus, para fazer frente a uma população cética.
Nos últimos cinco meses, a epidemia de Ébola , a mais grave desde que esta forma extremamente contagiosa de febre hemorrágica foi identificada em 1976 fez mais de 1100 mortos, segundo a Organização Mundial de Saúde, 413 dos quais na Libéria.
Na sexta-feira, o número de mortos subiu para 1.145 – 413 na Libéria, 380 na Guiné, 348 em Serra Leoa e quatro na Nigéria , após a OMS confirmar que 76 novas mortes haviam sido notificadas.