A cidade de Ferguson voltou a ser palco esta segunda-feira de protestos violentos apesar do apelo à calma do Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama e do envio da guarda nacional para conter as manifestações.
Durante as agressões seis pessoas foram feridas por bala e 31 ficaram detidas, num momento em que prossegue a investigação sobre a morte de um jovem afro-americano por um agente da polícia.
As autoridades policiais de Ferguson voltaram a apelar à calma, depois de acusar grupos de delinquentes de infiltrarem o protesto desta noite.
“Quero pedir às pessoas desta área para que protestem durante o dia. Façam ouvir a vossa voz quando podem ser vistos e quando não podem ser confundidos com grupos de agitadores violentos” afirmou o capitão Ron Johnson responsável pela segurança das manifestações.
Washington estaria a preparar uma nova autópsia ao corpo do jovem Michael Brown, quando as duas análises anteriores revelaram vários ferimentos de bala, assim como a presença de estupefacientes no sangue da vítima.
A organização Amnistia Internacional exigiu ontem uma investigação às tácticas da polícia de Ferguson, criticada pela mudança constante de estratégia nos últimos dias para conter as manifestações.