Sociedade Educação Governo moçambicano continua preocupado com ensino primário no país

Governo moçambicano continua preocupado com ensino primário no país

O ensino primário continua a ser a principal preocupação do governo moçambicano para garantir que todas as crianças tenham oportunidade de concluir a 7ª classe no país.

A preocupação foi manifestada esta quarta-feira pelo Ministro de Educação, Augusto Jone, que falava no município de Namaacha, província de Maputo, na abertura do Conselho Coordenado do MINED, edição 2014, que decorre até sexta-feira sob o lema “Aprimorar a Gestão do Sistema Nacional de Educação é Garantir a Melhoria da Qualidade de Educação”.

“O ensino primário é a maior preocupação do governo com objectivo de garantir que todas crianças tenham a oportunidade de estudar pelo menos até sétima classe”, disse.

Segundo Augusto Jone no ensino primário do primeiro grau o número de escolas aumentou de 10.444 para 11.742 e houve um aumento do número de alunos em nove por cento e no ensino primário do segundo grau, a rede escolar evoluiu de 2.999 instituições para 5.086, o que corresponde a um aumento de 70,1 por cento em todo país.

“Já o número de professores no primeiro grau cresceu de 66.160, em 2010, para 76.572, em 2014 enquanto que  no ensino primário do segundo grau, o numero de professores evoluiu de 21.590 para 24.549, o que corresponde a um aumento em 12,1 por cento”, acrescentou.

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Quanto ao número das instituições do primeiro ciclo, o ministro disse que o número das escolas passou de 374 em 2010, para 626 em 2014. No mesmo período, o número de alunos cresceu de 733.593 para 757.113 o equivalente a um incremento de 3.2 por cento.

No segundo ciclo a rede escolar evoluiu de 119 unidades em 2010 para 294 em 2014. O número de alunos passou de 179.608 para 229.552 alunos, o que corresponde a um crescimento de 27,8 porcento.

O número de professores de Ensino Secundário Geral registou uma evolução de 13.344 em 2010 para 18.747 em 2014, o equivalente a um crescimento de 40 porcento, facto que contribui para uma redução do rácio professor/aluno de 68 para 52 porcento”, acrescentou Jone.

De referir que o número de instituições de Ensino superior conheceu um crescimento de 38 para 47 por cento de 2010 para 2014. O número de estudantes cresceu de 105.483 para 125.291 no mesmo período, equivalente a um incremento de 18 por cento.