Sociedade Criminalidade Director-geral adjunto dos Impostos escapa a assassinato

Director-geral adjunto dos Impostos escapa a assassinato

Um grupo de indivíduos ainda a monte tentaram, na noite da passada terça-feira, assassinar o director-geral adjunto dos Impostos, da Autoridade Tributária, Moisés Marrime. A vítima foi atingida por dois tiros e está internada em Maputo.

A tentativa de assassinato aconteceu por volta das 20 horas da terça feira à entrada sua residência em Maputo. As informações sobre o que ocorreu continuam muito escassas. 

O Gabinete de Comunicação e Imagem da Autoridade Tributária de Moçambique emitiu, na noite da quarta-feira, um comunicado lacónico que nada de adicional trouxe, senão o que já se sabia. 

“Neste momento, a vítima encontra-se sob cuidados médicos, aguardando mais diagnóstico conclusivo sobre o seu estado de saúde. Contudo as circunstâncias em que o acontecimento sucedeu ainda continuam por ser esclarecidas, e os indivíduos que perpetraram tal acto continuam desconhecidos e a monte”, diz o comunicado de imprensa da Autoridade Tributária enviado à nossa redacção.

Esta não é a primeira vez que um quadro superior da Autoridade Tributária é alvo do crime organizado. Em 2010, um grupo de indivíduos, que nunca mais foi apanhado, assassinou à queima-roupa o então director de Investigação e Inteligência, o jovem Orlando José, no bairro do Zimpeto. As investigações nunca mais andaram. Orlando José era considerado muito incómodo dentro das Alfândegas, e já tinha desmantelado, várias vezes, esquemas de isenções e de fuga ao fisco que lesavam o Estado. Foi assassinado à entrada da sua residência. O director-geral adjunto dos Impostos escapou ao assassinato também à entrada da sua residência e nos últimos dias estava as alfândegas estão a recolher viaturas importadas por uma rede que beneficiou ilegalmente de isenção em nome de partidos políticos e posteriormente vendidas a particulares. A operação que está a deixar nervosos certos sectores internos e externos da prórpia Autoridade Tributária é denominada “Búfalo”. Muitas viaturas já foram recolhidas.

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