Cinco meses depois, chegaram no princípio da parte de ontem, segunda-feira, na base aérea em Maputo, os restos mortais de 14 dos 16 moçambicanos que juntamente com passageiros de outras origens pereceram no acidente do voo TM 470 da LAM, que tinha como destino a capital angolana, Luanda.
Com a excepção da Televisão de Moçambique (TVM), outros órgãos de comunicação social foram interditos de terem acesso ao local de cerimónias, alegadamente porque careciam de acreditação. Mas a própria LAM não estava a acreditar jornalistas. Ninguém da LAM sabia explicar o que se estava a passar. Alguns jornalistas tiveram de entrar nas viaturas dos familiares das vítimas para fazerem o seu trabalho.
Os restos mortais dos 14 moçambicanos foram transladados, depois de repatriados os cidadãos do Brasil, França, Portugal e Angola. Sobre os outros dois corpos de moçambicanos, a LAM diz que “espera-se que a transladação ocorra tão breve quanto possível”, sendo que o cidadão chinês já identificado, aguarda a presença de seus familiares na Namíbia, para o acto de cremação por estes solicitado.
O desembarque das urnas da aeronave fretada pela LAM foi efectuado pela Polícia da República de Moçambique, com honras prestadas pelas Forças Armadas de Defesa de Moçambique. Na cerimónia estiverem presentes os familiares das vítimas, membros do governo, instituições religiosas e demais entidades convidadas.