Sociedade Saúde Edil da Matola acusado de despesismo

Edil da Matola acusado de despesismo

O recém-eleito presidente do Conselho Municipal da Matola, Calisto Cossa, é acusado de montar uma máquina administrativa desnecessariamente pesada e despesista. Nomeou uma vasta equipa composta por quatro assessores, para além de um chefe de gabinete, um secretário permanente, e um número considerável de directores e chefes de departamento.

Segundo denunciou o chefe da bancada do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) na Assembleia Municipal da Matola, Silvério Ronguane, algumas nomeações chegam a não fazer sentido, pois visam acomodar amigos e familiares.

“O Calisto tem mais de quatro assessores, para além do chefe de gabinete, secretário permanente, uma grande quantidade de directores e chefes de departamentos”, denunciou.

Para Ronguane as muitas nomeações irão custar caro aos contribuintes.

Ronguane acusa Calisto Cossa de ter chamado a si, o poder de nomeação do secretário permanente, quando no País, a indicação da figura do secretário permanente obedece a um concurso público.

Outra nomeação polémica feita por Calisto Cossa é a do Provedor do Munícipe. É uma figura que em princípio devia ser eleita, pois em última instância fiscaliza a actuação do próprio Conselho Municipal. A nível nacional, por exemplo, o Provedor de Justiça é eleito pelo parlamento por uma maioria qualificada de 2/3 dos deputados. Seguindo essa lógica, Ronguane diz que o Provedor do Munícipe devia ser eleito pela Assembleia Municipal.

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Em reacção a estas acusações, o edil da Matola, Calisto Cossa apenas disse que a Matola é grande e precisa de uma máquina para responder as necessidades dos munícipes.