Os membros da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) da antena norte do país, Nampula, acusam o seu vice-presidente, Kabir Fahar Ibraimo, de violar de forma sistemática os estatutos da associação.
Kabir Fahar Ibraimo, que é também presidente da Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Nampula (ACIANA), é acusado de ser arrogante e estar a descriminar os seus colaboradores.
Estas acusações vem das Associações dos Transportadores Rodoviários (Astra), Hotelaria e Turismo (Asshotur), dos Empreiteiros (Aemprena) e das Indústrias do Caju (Aicaju).
Eles dizem se sentir intimidados e consideram não haver ambiente para reflexão, por isso querem a convocação urgente de uma assembleia-geral extraordinária para a eleição de uma nova figura para dirigir os destinos da agremiação.
Dizem ainda não reconhecem Kabir Fahar Ibraimo.
Segundo a nossa fonte, há um documento, em seu poder, subscrito pelos membros da CTA que refere as desinteligências que se vivem naquela agremiação.
As desinteligências são, desde o ano passado, do conhecimento dos órgãos centrais, e foram levadas pelo próprio Ibraimo à procuradoria provincial que, por seu turno, emitiu notificações aos visados para audição.
As notificações foram emitidas solicitando a presença naquela instância da justiça de Caetano Brito Júnior, Mahomed Yunus Gafar e Luís Vasconcelos, na qualidade de presidentes da Asshotur, Aicaju e Astra, respectivamente.
A deslocação do presidente da CTA, Rogério Manuel, para orientar o encontro que procuraria juntar os presidentes dos conselhos empresariais do norte do país, visando, entre outros assuntos, a marcação de uma data para a realização da assembleia-geral extraordinária da colectividade, foi adiada na sequência de um pedido de Kabir Fahar Ibraimo que precisava de acompanhar um parente à capital do país.