Os dados foram tornados públicos, recentemente, pela directora provincial dos Transportes e Comunicações, Ana Simões, que apontou também, como resultado dos sinistros, elevados danos materiais.
Aquela responsável apontou que tal como acontece noutros pontos do país, o aumento do parque automóvel, o excesso de velocidade e a condução em estado de embriaguez por parte de automobilistas, constituem as principais causas dos sinistros rodoviários naquele ponto do país.
Ana Simões disse que o registo de acidentes de viação representa um grande desafio para a sua direcção. Várias iniciativas estão a ser implementadas para se inverter este cenário como a educação cívica não só no seio dos automobilistas, como também dos peões sobre a observância de regras elementares de trânsito e formas correctas de atravessar as estradas.
De referir que a sinistralidade nas estradas da província de Nampula já levou a Associação dos Transportadores Rodoviários de Nampula (ASTRA) a promover um seminário para debater a segurança rodoviária naquela parcela do país.
No encontro foi vincado que a falta de observância das normas elementares de código de estrada por parte dos motoristas, situação associada à corrupção nas estradas, protagonizada por alguns elementos da Polícia de Trânsito, concorrem para a prevalência dos acidentes de viação em Nampula.
Francisco Raúl, chefe do Departamento de Trânsito no Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique em Nampula, considerou, na altura, a situação de segurança rodoviária na região como dramática, tendo em conta o número de acidentes que ocorrem e as vítimas mortais que causam.
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