A ocorrência deu-se na manhã de segunda-feira quando a mãe do recém-nascido, Dausa Manganisto, se deslocou àquela unidade sanitária para fazer o controlo do peso do bebé com cerca de um mês de vida.
No Centro de Saúde, Dausa Manganisto foi abordada pela suposta raptora, com quem se simpatizou e manteve um diálogo que acabou criando alguma confiança entre as duas.
Na sequência disso, a indiciada terá convidado a mãe do bebé a tomar um refrigerante fora do recinto do hospitalar, oferecendo-se, inclusivamente, para levar a criança no colo.
Já à porta de saída do Centro de Saúde, A. Cumbane mudou de ideia e sugeriu à mãe do bebé para que fosse adquirir os refrigerantes, enquanto ela permanecia no local a cuidar do recém-nascido.
Longe de imaginar a real intenção da sua “nova amiga”, Dausa Manganisto aceitou a proposta e confiou o filho à A. Cumbane, que para o seu azar, quando regressou com os refrigerantes, já tinha desaparecido com a criança, deixando-a num total desespero.
Com a criança, A. Cumbane regressou à sua casa, no bairro do Infulene, o que levantou suspeitas no seio da família, particularmente à mãe, que denunciou o caso à Polícia, uma vez que a adolescente nunca tinha sido vista grávida.
A mãe da suposta raptora comunicou o caso à 6ª Esquadra, no Infulene, coincidentemente na mesma altura em que a queixa sobre o roubo de um bebé era apresentada na 5ª Esquadra, o que levou as autoridades policiais a concluírem que se tratasse da mesma criança.
A rápida denúncia do rapto e a interacção entre as duas unidades policiais facilitou a detenção de A. Cumbane e a consequente recuperação e devolução do recém-nascido à sua progenitora.
Em declarações à Polícia da República de Moçambique, na abertura do processo-crime, A. Cumbane disse que decidiu roubar o bebé para manter a sua relação amorosa, após ter anunciado gravidez meses antes ao seu parceiro.
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