A sessão destinada à apresentação das provas materiais reunidas sobre o envolvimento dos policiais estava prevista para o dia 12 passado.
O Tribunal Judicial de Benoni, na África do Sul, adiou, na sexta-feira, a sessão destinada à apresentação por parte do Ministério Público das provas materiais reunidas sobre o envolvimento dos nove polícias na morte do taxista moçambicano, Mido Macia.
Estava previsto que, nesta sessão, o Ministério Público fosse apresentar o ADN dos polícias, relatório balístico, fotos da vítima tiradas para provar a tortura, entre outros documentos para sustentar a acusação.
O juiz do caso, Samuel Makamu, marcou para 24 de Maio a nova audição em torno do caso.
O adiamento, segundo escreve a agência noticiosa SAPA, também serve para dar tempo ao Ministério Público para decidir se o julgamento deverá ter lugar no Supremo Tribunal ou no Tribunal Regional.
Refira-se que a 12 de Março o tribunal recusou libertar os arguidos sob caução, dizendo que não era do interesse da justiça.
Os arguidos são Thamsanqa Ncema, 35 anos de idade; Linda Sololo, 56; Meshack Malele, 45; Motome Walter Ramatlou, 37; Percy Mnisi, 26; Bongumusa Mdluli, 25; Sipho Ngobeni, 30; Lungisa Ewababa, 31; e Bongani Kolisi, 27.
O porta-voz da família e do governo moçambicano, José Nascimento, disse que a família Macia está a reagir bem.