Para lograr os seus intentos, os meliantes, que na altura se faziam transportar em duas viaturas, uma Honda Civic de cor azul, e uma Toyota Mark II, imobilizaram primeiro o guarda e arrancaram-no a arma, ameaçaram os clientes e os trabalhadores.
Segundo conta um dos gestores da loja, pertencente a um cidadão de origem asiática, que não se quis identificar, a operação foi muito rápida, o que dificultou o apuramento sobre as circunstâncias em que a quadrilha entrou e actuou já no interior.
“Eles chegaram aqui, mandaram nos baixar as cabeças, deram uma bofetada à moça da caixa, arrancaram-lhe dois telefones, retiraram da caixa mais de 3 mil meticais e recargas de telemóvel. Não é possível reconhecer a nenhum deles e nem os carros em que vinham”, disse.
A nossa fonte disse estar preocupada com o índice de assaltos à mão armada que se registam um pouco pela capital, que tiram sono aos comerciantes e aos cidadãos.
No local acredita-se que se trate da mesma quadrilha que na manhã de terça-feira afectou um assalto a uma tabacaria localizada na Avenida 24 de Julho, no mesmo bairro.
Entretanto a Polícia, através do porta-voz do Comando da Cidade, Orlando Mudumane, garante que tudo será feito para que em curto espaço de tempo os larápios sejam neutralizados e responsabilizados pelos seus actos.
Mudumane disse que uma equipa da 1ª Esquadra da Polícia composta por agentes multissectoriais foi destacada para investigar o crime. Para além da venda de produtos alimentares, cosméticos e vestuário diverso, o estabelecimento também exerce actividade cambial.