Na ocasião, Tivane disse que o encontro tem como grande objectivo revisitar a estratégia operacional em função da situação vivida na quadra natalícia e reafirmar a prontidão no trabalho.
Dados em poder do “Notícias” indicam que todas as condições, desde meios circulantes, logística entre outras, estão criadas para que a operação decorra com sucesso e permitir maior e eficaz descongestionamento de pessoas e bens.
Recordou que, há duas semanas, na Fronteira de Ressano Garcia, um grupo de agentes das Alfândegas aceitou o suborno no valor de dez randes e, deste modo, foi recolhido à cadeia e isso é vergonhoso e não deve continuar a acontecer.
Outro caso foi de um agente da guarda fronteira que foi corrompido com 200 randes, facto que segundo Domingos Tivane “é brincadeira” e a Direcção das Alfândegas não vai permitir que isso aconteça.
Indicou ter recebido informação de que, em Namaacha, os contrabandistas é que estavam a gerir a fronteira, local onde há uma força unida, paramilitar, treinada com todos os meios e tratou-se de desmontar toda a equipa e colocar-se outra.
Disse que outra notícia que lhe chegou ao seu conhecimento dava conta que uma equipa das Alfândegas decidiu inventar um “road block” em Phambara, na província de Inhambane, tendo sido isolados imediatamente.
“Quando dissemos que a força deve estar num determinado lugar, é o que deve acontecer. O chefe que for indicado para um determinado posto, independentemente da sua proveniência, deve ser respeitado”, disse Tivane, tendo acrescentado que qualquer tentativa de desrespeito ou indisciplina, os autores serão punidos.
Sublinhou que a Direcção das Alfândegas está preocupada com a qualidade e profissionalismo dos referidos servidores do Estado, daí a preocupação em manter contactos permanentes com esta classe.