Domingos Alberto, vendedor do mercado Waresta, disse que investiu forte na compra de grandes quantidades de repolho, cenoura, pimentos e tomate a partir de Angónia, na província central de Tete, visando a sua colocação em Nampula, no momento de maior procura que caracteriza os preparativos para as festas.
“O preço que praticava na venda do repolho, tomate, cenoura e pimentos terá concorrido para o fracasso no volume de vendas porque não consegui vender metade das quantidades dos Agora só me resta responder a procura que registamos em relação aos produtos deteriorados por parte dos criadores de suínos e aves, não vamos compensar o investimento global realizado nas compras, as quais estão agregadas as despesas de transporte e guias de circulação no território do vizinho Malawi” produtos que comprei em Angónia e por isso registo quantidades enormes de repolho e tomate a deteriorar-se todos dias” – lamentou o nosso entrevistado.
O movimento de compras pelos consumidores nos mercados referenciados é praticamente nulo apesar da redução significativa dos custos dos produtos alimentares mais procurados desde os vegetais até as hortícolas. Nos dias que antecederam a quadra festiva natalícia e do fim de ano, o quilograma de tomate estava fixado em 50 meticais, repolho a 100 meticais a cada cabeça, mas actualmente quedaram para 30 e 40 meticais, respectivamente.
O saco de dez quilogramas de batata-reno importada era vendido a 450 meticais e regista neste momento um recuo de cem meticais por cada unidade. A cenoura e o feijão-verde que no final do ano transacto estavam sendo comercializados ao custo médio de 120 meticais o quilograma baixaram para cerca de metade de tal preço, mas mesmo assim os compradores andam longe das bancas dos mercados.
A estabilidade de preços regista-se em relação ao alho, cebola, alface e frutas que abastecem mercados dos principais centros urbanos da província de Nampula incluindo da vizinha Cabo Delgado e segundo apurámos junto dos operadores de Waresta e Belenenses, o facto é ditado pela fraca oferta dos produtores que clamam dificuldades de transitabilidade de viaturas para as zonas de produção onde se registam chuvas intensas há cerca de duas semanas.