Neste momento, a travessia é feita com recurso a cordas e contra todos os riscos possíveis. Fazer o percurso Macaneta-Marracuene e vice-versa tornou-se uma aventura perigosa desde que o motor do único batelão que liga as duas partes avariou.
Os utentes, cada um à sua maneira, submetem-se a técnicas de risco para chegarem aos destinos.
No local não há Estado, o que conta é o esforço dos interessados em atravessar. Os utentes usam duas cordas amarradas ao batelão e afixadas em duas viaturas, que puxam o aparelho para a margem, transportando pessoas e bens.
“O País” soube no local que o preço pela travessia, imposto por quem pensou naquela solução, ronda os 150 meticais. O preço de tabela afixado pelo Estado é de 180 meticais.
A tripulação do batelão desapareceu do local desde que o mesmo avariou e ninguém controla o equipamento.
A situação abriu negócio para a rapaziada de Marracuene, que se diverte e ganha algum dinheiro.
Os que podem viajam em embarcações artesanais sobre as águas do rio Incomáti.