Neste ano prestes a findar, foram devastadas pouco mais de 12 mil hectares. Estes dados representam uma redução de cerca de 7 mil hectares, comparativamente ao ano passado, pois em 2011 foram destruídas cerca de 19 mil hectares.
Maria Magaia, chefe provincial de serviços florestais e Faúna Bravia em Sofala, disse que, apesar desta redução, a província de Sofala não está bem neste aspecto, tendo defendido mais trabalho de base junto às comunidades, no sentido de pôr fim a este fenómeno que noutros anos chegou a tirar vida a pessoas e destruiu várias casas de construção precária nas regiões do interior e muitos animais, principalmente do Parque Nacional de Gorongosa.
“O número de hectares destruídos pelas queimadas este ano indica, claramente, que nosso sector tem de redobrar esforços junto às comunidades, no sentido delas serem mais vigilantes e recorrerem, cada vez mais, a queimadas frias, ou seja, fazerem queimadas no período não seco, para evitar que as mesmas atinjam grandes áreas. Por outro lado, precisamos de potenciar as comunidades no uso de capim para alguma renda.”