“Os crentes foram surpreendidos com a tempestade durante a missa no domingo quando desabou a parede e feriu 29 pessoas, mas seis tiveram que ser transferidos para o hospital provincial devido à gravidade do ferimento”, disse à Lusa Mariazinha Niquisse, administradora distrital de Sussundenga.
A algumas das vítimas tiveram de ser amputados membros, disse à Lusa uma fonte hospitalar.
O vendaval, segundo a administradora, também destruiu 20 casas convencionais e 25 de construção precária ficaram parcial ou totalmente destruídas, além de duas salas de aula que ficaram sem tecto.
“O vendaval e a chuva forte duraram uns 30 minutos, mas fizeram muitos estragos. Por isso temos vindo a apelar para quando ocorrem situações desta natureza as pessoas corram para lugares seguros, sobretudo nesta época de calamidades”, afirmou Mariazinha Niquisse.
Ainda segundo a fonte, o distrito já activou os comités de gestão de calamidades, que atracou pequenas embarcações em rios problemáticos e regiões ciclicamente afectadas por cheias, além de estar a realizar acções de sensibilização para que as pessoas abandonem as zonas ribeirinhas para lugares seguros.