“Terminamos assim um ciclo de cerca de duas décadas em que estávamos sujeitos a recorrer aos candeeiros de petróleo e velas, para assistirmos os doentes no período nocturno, com todos os riscos daí decorrentes. Agora as coisas irão melhorar”, disse à nossa Reportagem a enfermeira Neli Amós.
Por seu turno, Segundo Adérito Swaze a solução do problema foi possível graças às prioridades definidas pela Visão Mundial, através do Programa de Desenvolvimento de Área (ADP) de Tchemulane, por ele dirigido naquela região de Gaza. De acordo com Segundo Swaze, nos seus programas de saúde foi efectivamente priorizada para este ano, a instalação do referido sistema avaliado em mais de 31.000 dólares americanos.
A nossa fonte assegurou-nos que com as condições ora criadas, reduzir-se-ão os riscos que as mães grávidas corriam durante os partos, numa região onde a procura daqueles serviços públicos de saúde tem sido bastante elevada, graças à mobilização feita nesse sentido pelas autoridades comunitárias locais.
De acordo com a nossa fonte, o centro deverá melhorar a capacidade de armazenagem de medicamentos, como vacinas entre outros fármacos, que exigem conservação em temperaturas relativamente baixas.
A energia solar irá igualmente proporcionar novas condições na casa da “mãe espera”, assim como uma acomodação mais condigna para a responsável daquela unidade sanitária.
A cerimónia de entrega foi testemunhada por centenas de habitantes, líderes comunitários e religiosos, representantes do governo e outros parceiros como é o caso da organização Elizabeth Glaiser, que trabalha na área da saúde.
A localidade de Matsinhane está localizada a sensivelmente 20 quilómetros da vila de Mandlakaze e ainda não foi abrangida pela rede nacional de energia eléctrica.
São atendidos mensalmente neste centro cerca de 700 doentes, incluindo igualmente assistência a crianças padecendo de várias enfermidades, tais como malária, diarreias, entre outras.