Sociedade Criminalidade Funcionário do MISAU baleado e outro detido por roubo

Funcionário do MISAU baleado e outro detido por roubo

Funcionário do MISAU baleado e outro detido por roubo
Dois funcionários do Ministério da Saúde (MISAU) foram detidos, um dos quais baleado, quando foram surpreendidos a roubar 20 caixas de luvas cirúrgicas. Trata-se de um material médico avaliado em perto de 200 mil meticais, usado no Sistema Nacional de Saúde.

O caso deu-se por volta das 23h00 desta quarta-feira, no centro de abastecimento do Ministério de Saúde, na cidade de Maputo, onde dois indivíduos, por sinal funcionários da instituição, tentaram roubar material médico diverso naquele armazém.

Os mesmos, na posse de chaves falsas, terão tentado aliciar a segurança para facilitar o roubo e deixá-los sair com os produtos e outros equipamentos, tendo retirado 20 caixas de luvas cirúrgicas, avaliadas em 198 mil e 500 meticais.

Encontrados em flagrante, os dois tentaram escapulir-se numa viatura de marca Mitsubishi Pajero, com a chapa de inscrição “MMR: 39-28”, o que originou uma perseguição. Na tentativa de fuga, um dos meliantes foi baleado e outro detido pelas autoridades, encontrando-se neste momento encarcerado na 12ª esquadra da Polícia da República de Moçambique, em Mavalane.

“Eles chegaram às 22h45 e traziam chaves. Não sabemos como é que as tinham. Chegaram, abriram o armazém e retiraram 20 caixas desse material. Quando foram descobertos, tentaram fugir. um deles foi baleado e outro detido e entregue à polícia, na 12ª Esquadra”, disse o director do Centro de Abastecimento do MISAU, Acácio Cuambe.

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Na ocasião, a polícia recuperou as 20 caixas roubadas e a respectiva viatura usada, entretanto, continua a investigar o caso.

Esta não é a primeira vez que este armazém é assaltado e dele retirado diverso material médico, incluindo medicamentos. A verdade é que o material roubado continua em parte incerta. “Em Agosto, tivemos igualmente um assalto, onde foram retirados sete microscópios, avaliados em perto de 300 mil meticais. O mais estranho é que não houve arrombamento ou qualquer sinal de violência, o que levanta muitos questionamentos”, referiu Cuambe.

Facto curioso é que o centro de abastecimento de medicamentos teve sempre segurança reforçada, o que deixa o director da instituição espantado. “Quando fomos sucessivamente roubados, tínhamos guardas da PRM, e por causa dessa insegurança, acabámos alterando para a segurança privada. Mas ainda continuamos a ser roubados, por isso, já não percebemos o que está a acontecer realmente”, disse Acácio Cuambe.