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Explorar todas as vias de diálogo – afirma a direcção da LAM face à ameaça de greve

A Administração das Linhas Áreas de Moçambique (LAM) defende a necessidade de se explorarem todos os mecanismos de diálogo com a massa laboral antes de esta avançar para posições extremas.
Explorar todas as vias de diálogo - afirma a direcção da LAM face à ameaça de greve

A afirmação foi feita ontem em Maputo por Marlene Manave, administradora delegada da companhia, em reacção à ameaça de greve geral, a partir de amanhã, do Pessoal Navegante de Cabine, nomeadamente pilotos, tripulação técnica e assistentes de bordo das LAM.

A intenção de paralisação das actividades por parte daquele pessoal da transportadora área nacional foi comunicada à administração da empresa e ao Ministério dos Transportes e Comunicações na segunda-feira.

O documento aponta que, “tendo as tentativas de resolução dos problemas que temos enfrentado junto de V. Excias resultado num fracasso, pois até ao momento a empresa limitou-se a fazer promessas e já passaram mais de cinco anos (…), vimos por este meio comunicar que, a partir de 18 de Novembro, o PNC entrará em greve cujo término dependerá do acordo que as partes alcançarem”.

A administradora Manave, que acusou a recepção do documento, disse estar “surpresa” com atitude daqueles quadros, pois os seus problemas têm vindo a ser discutidos regularmente em fóruns próprios.

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Acrescentou que se espanta ainda pelo facto de aquele pessoal ser o mais privilegiado da empresa, tanto que já há um aumento salarial aprovado e que entrará em vigor a partir de Janeiro próximo.

De acordo com a fonte, mesmo que a ameaça de greve se consume, a empresa terá de prestar serviços mínimos ao público, que de nenhuma forma deverá ficar afectado com a paralisação.