A intenção de paralisação das actividades por parte daquele pessoal da transportadora área nacional foi comunicada à administração da empresa e ao Ministério dos Transportes e Comunicações na segunda-feira.
O documento aponta que, “tendo as tentativas de resolução dos problemas que temos enfrentado junto de V. Excias resultado num fracasso, pois até ao momento a empresa limitou-se a fazer promessas e já passaram mais de cinco anos (…), vimos por este meio comunicar que, a partir de 18 de Novembro, o PNC entrará em greve cujo término dependerá do acordo que as partes alcançarem”.
A administradora Manave, que acusou a recepção do documento, disse estar “surpresa” com atitude daqueles quadros, pois os seus problemas têm vindo a ser discutidos regularmente em fóruns próprios.
Acrescentou que se espanta ainda pelo facto de aquele pessoal ser o mais privilegiado da empresa, tanto que já há um aumento salarial aprovado e que entrará em vigor a partir de Janeiro próximo.
De acordo com a fonte, mesmo que a ameaça de greve se consume, a empresa terá de prestar serviços mínimos ao público, que de nenhuma forma deverá ficar afectado com a paralisação.