A operação da recolocação da ponte durou toda a manhã e envolveu técnicos da Administração Nacional de Estradas (ANE), da concessionária da estrada a Trans African Concessions (TRAC) e de empresas que disponibilizaram os equipamentos necessários para o trabalho.
Tratando-se de uma estrutura pesada, a reposição da ponte implicou a mobilização de gruas, daí a opção de realizar este trabalho num feriado, dia com pouco tráfego, uma medida tomada para evitar embaraços.
No entanto, apesar disso a circulação ficou condicionada na N4 porque a reposição da ponte ditou o encerramento da via no troço entre o nó da Machava e o cruzamento da CMC. Para escoar o tráfego, a alternativa foi a estrada velha da Matola.
Fenias Mazive, da TRAC, explicou que a operação consistiu primeiro na substituição de algumas peças do tabuleiro que ficaram danificadas no momento do embate e, de seguida, com a reposição da infra-estrutura derrubada.
“Nesse trabalho, constatamos que faltavam algumas peças para o tabuleiro que serão fabricadas ainda na tarde de hoje (ontem) para que possam ser montadas e a ponte aberta aos peões”, disse Mazive.
Esclareceu ainda que a reposição da ponte foi feita apenas com recursos internos, alguns dos quais disponibilizados pela ANE, com destaque para as peças usadas no tabuleiro da infra-estrutura.
Não especificou o montante gasto neste trabalho e nem se referiu aos danos causados com o derrube da ponte, mas disse terem sido avultados. “Temos empresas e pessoas singulares que viram as suas operações ficarem comprometidas com a danificação da ponte e neste momento não estamos em altura de especificar os prejuízos, mas são consideráveis”, afirmou Mazive.
A ponte foi derrubada na noite do dia 24 de Setembro por um camião basculante, marca Volvo, matrícula ABA 798 MP, que circulava com a báscula accionada. Para garantir a travessia de peões, agentes da Polícia de Trânsito, coadjuvados por elementos afectos à TRAC, foram destacados para regularem o tráfego na zona.
Jornal Notícias