As prisões ocorreram no domingo e as informações foram divulgadas na segunda-feira pelo promotor público do Benin, Justin Gbenameto. Segundo ele, os detidos terão de responder às acusações de conspiração e tentativa de magnicídio. Além disso, de acordo com autoridades do país um quarto mandato de prisão deve ser emitido contra o empresário Patrice Talon, ex-aliado de Yayi.
Sinais de fraqueza
A suspeita de complô foi levantada depois que o presidente começou a sentir-se mal e a vomitar, segundo Vincent Nnanna, repórter da BBC na cidade beninense de Cotonou.
“Felizmente, o plano não foi bem sucedido”, disse Gbenameto. “Zouberath contou a sua irmã e outras pessoas sobre o complô e foram eles que advertiram o nosso chefe de Estado”.
Yayi foi eleito em 2006 e reeleito em 2011. Ex-funcionário do Banco de Desenvolvimento do Oeste Africano, com sede no Togo, actualmente ele também preside a União Africana. Em 2007, ele sobreviveu a uma emboscada na qual a sua coluna de carros foi atacada por homens armados.