Internacional Mundo Milhares de turcos protestam contra possibilidade guerra entre Turquia e Síria

Milhares de turcos protestam contra possibilidade guerra entre Turquia e Síria

O primeiro protesto foi em Ancara, na quinta-feira de manhã, enquanto o Parlamento decidiu aprovar o envio de tropas para a Síria se o Governo turco achasse necessário. Os manifestantes protestam contra a possibilidade de uma declaração de guerra da Turquia à Síria entre gritos de “o povo sírio é nosso irmão!”
Milhares de turcos protestam contra possibilidade guerra entre Turquia e Síria
A AFP fala num protesto de centenas de pessoas reunidos na praça Taksim, um dos pontos nevrálgicos de Istambul, e um dos principais alvos da manifestação é o partido do Governo turco, o AKP (Partido pela Justiça e pelo Desenvolvimento). A Reuters diz que a manifestação tem 5000 pessoas.
Segundo as agências noticiosas, alguns cartazes diziam: “Não à guerra”, “AKP, tira as tuas mãos da Síria” e ““Estados Unidos, assassinos, saiam do Médio Oriente” e “A sharia, o fascismo e o obscurantismo não passarão”. A AFP refere a presença de partidos de esquerda e de grupos anarquistas entre os manifestantes.
Na quinta-feira de manhã, enquanto o Governo turco se reunia com o parlamento, em Ancara, centenas de manifestantes protestaram contra uma possível guerra entre a Turquia e a Síria. A polícia recorreu a gás lacrimogéneo para controlar a multidão.
Após a decisão do parlamento turco de permitir ao Governo liderado por Recep Tayyip Erdoðan, o vice primeiro-ministro turco, Besir Atalay, disse à Reuters que a prioridade da Turquia é agir em relação à Síria em conjunto com as instituições internacionais. Atalay disse que a decisão conjunta do parlamento e Governo turcos “não é uma moção de guerra”.
Ainda antes da decisão do parlamento grego, um dos conselheiros de Erdogan, Ibrahim Kalin, escreveu no Twitter que “a Turquia não está interessada numa guerra com a Síria. Mas a Turquia é capaz de defender as fronteiras e irá retaliar quando for necessário”. Kalin acrescentou que “iniciativas políticas e diplomáticas vão continuar”.

Público

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