Sociedade Criminalidade Matola: Assaltantes à mão armada roubam mais de 800 mil meticais

Matola: Assaltantes à mão armada roubam mais de 800 mil meticais

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Seis indivíduos, membros de uma quadrilha de assaltantes à mãos armada, estão encarcerados numa das celas da 7ª esquadra da Polícia, no bairro T3, após roubarem mais de 800 mil meticais em dois estabelecimentos localizados no Município da Matola, na segunda-feira à noite.

Trata-se de J. Mucavele de 40 anos de idade, J. Manjate (32), C. Alberto (27), I. António (25), A. Mateus (24) e H. Alberto (23) que fazem parte de uma “gang” constituída por 16 homens, sendo os restantes seis estão ainda a monte.

Segundo o jornal Notícias, um dos assaltos deu-se no bairro Khongolote, onde quatro elementos do grupo apoderaram-se de 700 mil meticais numa loja pertencente a um cidadão estrangeiro, depois de ameaçarem o guarda com recurso a uma arma do tipo AK 47 e instrumentos contundentes.

A partir da loja, os meliantes conseguiram chegar à casa do seu proprietário anexa ao estabelecimento, onde roubaram 700 mil meticais guardados num cofre, pondo-se de seguida em fuga.

Ntoganda Jbosco, dono da casa “visitada” pelos ladrões disse ter ficado estupefacto ao ver os bandidos no interior da sua residência já a exigirem dinheiro.

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O outro caso teve lugar no bairro Zona Verde, onde 12 membros da mesma “gang” retiraram um cofre, contendo 125 mil meticais numa padaria pertencente a um cidadão nacional, identificado por Franque Adamo. Para incursão, os larápios faziam-se transportar numa viatura mini-bus de marca Toyota Hiace, cujas inscrições não apuramos. Eles introduziram-se nas instalações, cerca da meia-noite, empunhando quatro pistolas e uma AK47 e molestaram os guardas.

Uma vez no interior da padaria, os malfeitores ameaçaram os 16 trabalhadores que na altura se encontravam em serviço, arrombaram as portas do escritório e retiraram o cofre e dois computadores.

Na opinião do Franque Adamo, os malfeitores tinham informação sobre a existência de elevadas somas no cofre.

“Suspeito que alguém tenha facultado informação de que havia muito dinheiro no cofre”, referiu Adamo, acrescentado que o valor era correspondente à receita de três dias.

Entretanto, o porta-voz da Polícia na província de Maputo, João Machava, disse que está em curso um trabalho com vista a neutralizar outros membros da quadrilha e que parte do valor já tinha sido recuperada.