Sociedade Criminalidade Indivíduo mata e fere no bairro da Polana Caniço “B” em Maputo

Indivíduo mata e fere no bairro da Polana Caniço “B” em Maputo

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Um cidadão nacional identificado por Raúl Nhari, de 42 anos de idade, alvejou mortalmente uma mulher e feriu gravemente um jovem, no último sábado (27), no bairro da Polana Caniço “B”, em Maputo, com recurso a uma arma de fogo.

O porta-voz do Comando da Polícia da República de Moçambique (PRM) na Cidade de Maputo, Orlando Modumane, disse que o incidente deu-se por volta das 20horas depois de uma briga familiar que deixou Nhari com os nervos à flor da pele.

Ainda de acordo com a Polícia, Raúl Nhari, ora detido na sexta esquadra enquanto aguarda pela legalização da sua prisão, é titular de porte e uso da arma de fogo utilizada para o crime. Ele enervou-se e, aleatoriamente, pós-se a disparar tendo alvejado morto uma mulher e ferido com gravidade um jovem. Este está sob cuidados médicos intensivos e em estado crítico no Hospital Central de Maputo.

Um outro crime, de acordo com Modumane, ocorreu por volta das 15 horas da última segunda-feira (22), no bairro Central, também em Maputo. Quatro indivíduos não identificados e em parte incerta introduziram-se numa mercearia e alvejaram o proprietário. Pretendiam apoderar-se dos seus bens, incluindo dinheiro da receita diária.

Para o azar dos assaltantes, a Polícia estava próximo da mercearia a fazer patrulha. Eles ao se aperceber da sua presença puseram-se em fuga. O proprietário do estabelecimento comercial foi observado pelos médicos e encontra-se fora de perigo, mas contraiu ferimentos ligeiros.

Em relação às detenções, de 22 a 28 do mês em curso recolheram aos calabouços 75 indivíduos, dos quais 40 indiciados de crimes contra propriedade, 25 contra pessoas e 10 contra ordem segurança e tranquilidade públicas.

A Polícia refere que, apesar da insuficiência de meios humanos para o controle da entrada de imigrantes, foram interditos de entrar no país, no período em análise, 10 estrangeiros, dos quais seis de nacionalidade nigeriana por posse de vistos falsos, dois paquistaneses e igual número de guineenses por não indicação clareza dos motivos de sua vinda à Moçambique e do local de estadia.