Sociedade Criminalidade Raptos em Maputo: Polícia diz estar a trabalhar

Raptos em Maputo: Polícia diz estar a trabalhar

Raptos em Maputo: Polícia diz estar a trabalhar
A Polícia da República de Moçambique (PRM) diz estar empenhada no trabalho de investigação, em colaboração com a comunidade, para esclarecer, identificar, deter e responsabilizar os autores da onda de raptos que se tem registado no país nos últimos tempos.

Sem avançar detalhes, o  porta-voz do Comando-Geral da Polícia, Raul Freia, disse, esta terça-feira, durante o habitual “briefing” semanal com a imprensa, que as novas detenções de indivíduos em conexão com o caso fornecem novos elementos de investigação.

Freia disse que foi graças ao trabalho de investigação em curso e à colaboração da comunidade que a polícia deteve,  segunda-feira, no bairro de Khongolote, no município da Matola, cinco indivíduos de um grupo de seis que integrava duas mulheres, apresentados como prováveis autores dos últimos raptos e sequestros.

O sexto, de nome Orquílio Nhassengo, tido como chefe do grupo, foi alvejado pela polícia, numa altura em que, segundo a fonte,  oferecia resistência tentando apoderar-se da arma de um agente envolvido nesta operação, e acabou morrendo a caminho do hospital.

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Sobre possíveis revelações dos detidos que possam levar à detenção dos mandantes, Freia afirmou que a polícia trabalha com os dados disponíveis e que, sempre que há novas detenções, surgem novos elementos de investigação que “não podemos ir anunciando”.

“O esforço e interesse da polícia assim como de toda a comunidade é deter todos os envolvidos. A polícia não pode revelar os passos que está a dar para esclarecer o tipo de crime. As detenções de segunda-feira são fruto desse trabalho de investigação no terreno em colaboração com as comunidades”, frisou.