Trata-se dos distritos de Gurúè, Ile, Namarrói, Alto-Molócuè, Gilé, Chinde, Pebane, Lugela, Inhassunge, Maganja e Mopeia, cuja actividade está sob alçada da Visão Mundial, entidade seleccionada pelo Ministério da Saúde e parceiros, para garantir o apoio técnico, logístico e financeiro. Para a população daqueles distritos, estão disponíveis 783 729 redes mosquiteiras, para beneficiar um milhão e quinhentas mil pessoas.
Nestes pontos da província da Zambézia, para além da distribuição, também vão decorrer campanhas de sensibilização e educação sobre mudança de comportamento, bem como reciclagem de agentes polivalentes elementares.
De Dezembro de 2011 a Julho deste ano, no âmbito do mesmo projecto, foram distribuídas 600 mil redes mosquiteiras nos distritos da Ilha de Moçambique, Lalaua, Mongicual, Mecuburi, Monapo e Mossuril, na província de Nampula, e Nhamatanda, em Sofala, beneficiando pouco mais de um milhão e duzentas mil pessoas.
Falando às comunidades do posto administrativo de Mepuagiua, no distrito de Gurúè, a directora provincial de Saúde na Zambézia, Luísa Cumbe, chamou atenção à população no sentido de não transformar as redes mosquiteiras em redes de pesca, tal como tem estado a verificar-se em diversos povoados da província e não só.
Moussa Sangara, coordenador provincial da Visão Mundial, apelou às comunidades no sentido de usarem sempre as redes mosquiteiras, de modo a reduzirem a infecção nas comunidades rurais. Nestes locais, algumas pessoas vivem a mais de 40 quilómetros das unidades sanitárias.