Os criminosos, que continuam em parte incerta, liberaram os aprisionados sem cobrarem algum dinheiro. O porta-voz do Comando da Polícia da República de Moçambique (PRM) na cidade de Maputo, Arnaldo Chefo, disse que a corporação está a fazer diligências para neutralizar os malfeitores.
Em relação à cancelada manifestação e à greve comercial da Comunidade Muçulmana, Chefo disse que a falta de informação sobre o trabalho feito pela Polícia é que teria originado a situação.
Reconheceu que nos últimos tempos o país, sobretudo a cidade de Maputo, tem sido assolado por uma onda de raptos e sequestros, mas há um trabalho em curso para contornar o fenómeno que atenta contra a ordem, segurança e tranquilidade públicas.
Quanto ao balanço das ocorrências semanais, a PRM deteve 78 indivíduos por prática de diversos crimes, dos quais 49 contra propriedades, 25 contra pessoas e quatro contra ordem, segurança e tranquilidade públicas.