Os residentes daquele bairro dizem-se espantados com a entrada de maquinarias pesadas que estão abrir uma via no meio de suas propriedades para dar acesso a uma pedreira, alegadamente que deverá abastecer as obras de construção do empreendimento em alusão.
Em jeito de repúdio, a população foi ao local onde a empresa China Road and Bridge Corporation (CRBC) está instalada para exigir explicações sobre a profanação de campas de seus entes. “Isto era campa… e era campa da minha avó e com a dela existiam seis campas aqui. Vi porque a pá escavadora passou por onde estavam. isto é o mesmo que matar, não faz sentido o que estão a fazer. Nós não sabemos se venderam ou não esta terra, nem mesmo o que está a acontecer”, disse uma das moradoras.
Os populares reclamam o facto de não terem sido auscultados e, por isso, não saberem se vão ou não reaver as suas propriedades. Alguns líderes comunitários consideram a situação de triste, uma vez que nem eles sabem o que está a acontecer.
“O povo não sabe de onde vem, as autoridades também não sabem! Esta empresa está a invadir tudo o que encontra, destrói casas e também está a poluir o riacho que abastece a população local. Onde está o governo para intervir nisto, como nós, os pobres, vamos continuar assim?”, questionou Olga Fernando, uma das lesadas.