Sociedade Trabalhadores da Omega Segurança não recebem há 40 meses na Zambézia

Trabalhadores da Omega Segurança não recebem há 40 meses na Zambézia

Trabalhadores da Omega Segurança não recebem há 40 meses na Zambézia

Na Zambézia, 250 trabalhadores da empresa Ómega segurança continuam privados dos seus salários referentes a quarenta meses, afectando a vida dos seus parentes.

O caso remonta desde Maio de 2009, altura em que o proprietário da empresa sumiu sem dar satisfações e que se presume estar radicado algures em Maputo.

O secretário do Comité Sindical da Ómega Segurança na Zambézia, Virgílio Sentinela, exigiu esta terça-feira em Quelimane explicações sobre o caso ao inspector geral do trabalho, Joaquim Siúta, quando orientava um encontro com os membros dos comités sindicais do trabalho.

“como consequência disto, no dia 14 de Fevereiro de 2010 fomos forçados a manifestar pacificamente, cuja manifestação também se tornou tragédia, não sabemos porquê, fomos alvejados inocentemente” – disse Virgílio Sentinela.

Além dos 40 meses sem salários para aquele trabalhadores, estão em causa o não gozo de liceça disciplinar desde 2007, agravamento de horas para doze, ao invés de oito, segundo a lei de trabalho em vigor no país.

Sentinela disse nada estar a se feiro para a solução do problema, que é do conhecimento da direcção provincial de trabalho e do respectivo ministério de tutela, procuradoria geral da república e dignatários da alta magistratura do país.

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Do universo de 250 trabalhadores, dez perderam a vida e os seus familiares não beneficiam de qualquer pensão, junto do Instituto Nacional de Segurança Social, para onde alegadamente eram canalizados alguns descontos.

Apesar de denotar conhecimento do caso, o inspector-geral do trabalho, Joaquim Siúta, não respondeu claramente a preocupação, mas disse inteirar-se do caso até ao limite de suas competências.