Este é mais um rapto de muçulmanos entre muitos que se vêm sucedendo desde há cerca de ano e meio, com particular relevância nos últimos meses de 2011 e no primeiro semestre do corrente ano.
O último caso de rapto reportado foi de Salim Mussa Judje, familiar dos donos da África Câmbios, uma firma ao lado do Hotel Tivoli, na baixa de Maputo. Já terá sido libertado, segundo fontes ligadas à Comunidade Mahometana de Maputo.
As comunidades muçulmanas em Moçambique andam profundamente agastadas e `indignadas´ com os sucessivos raptos que têm visado particularmente cidadãos de convicção islâmica.
Calcula-se que de resgastes na totalidade dos casos tenha já sido pago entre 15 e 20 milhões de USD.
O Sheik Abdul Carimo Issa disse esta semana ao Canalmoz/Canal de Moçambique que a semana passada a Comunidade Mahometana de Moçambique voltou a reunir-se com a direcção da Polícia para se manifestar `bastante indignada´ com a onda de raptos e com o facto das forças de defesa e segurança nada esclarecerem.
A Comunidade já se reuniu com o ministro do Interior, Prof. Dr. Alberto Mondlane, e este apenas `pediu calma´.
No mais recente encontro com a PRM a policia não avançou com elementos substanciais que possam tranquilizar as pessoas. Nesse encontro da semana passada a PRM fez-se representar, segundo o sheik Abdul Carimo Issa, pelo comandate geral Jorge Khalau, outros oficiais superiores e diversos generais da corporação. Nesse encontro a policia voltou apenas a pedir `calma´. `Fizemos um apelo às autoridades no sentido de fazerem algo para garantir a segurança dos cidadãos bem como dos investimentos´…