De acordo com várias fontes, a ocorrência deu-se cerca das 19 horas, na Av. Ho Chi Min, entre a Av. Albert Luthuli e a Av. Guerra Popular, nas imediações do “Mercado Mandela”, da “Moçambique Motores” e de um templo Hindu.
A ocorrência foi confirmada ao Canalmoz por várias fontes da comunidade muçulmana entre as quais familiares de Bilal Wassim.
Quando se deu o rapto, perpetrado por homens “fortemente armados”, a vítima estava a deixar em casa dos sogros a sua esposa, filha do proprietário da Universal Comercial.
Os sequestradores estavam fortemente armados e faziam-se transportar em várias viaturas, segundo testemunhas oculares. Levaram com eles Bilal Wassim, “algemado”. “Eram muitos homens em vários carros”. “Um guarda foi ferido num braço”. “Houve tiroteio”. Foram algumas das informações que apurámos.
Dado o adiantado da hora a que a confirmação nos chegou não nos foi possível ouvir a versão da Policia.
Cerca das 22 horas informaram-nos que começou a circular entre a comunidade muçulmana um sms apelando para a mobilização geral para paralisação total do comércio até que o governo dê resposta definitiva à insegurança que se vem agravando na capital do país e na Matola.
A comunidade empresarial estava crente de que a Policia tinha realmente partido a espinha dorsal do sindicato do crime que vem perpetrando raptos em Maputo e Matola desde há cerca de ano e meio, quando há dias foram apresentados sete indivíduos alegadamente responsáveis pelo terror instalado e ontem mesmo a policia apresentou mais quatro.