De acordo com o porta-voz do Comando-Geral da Polícia moçambicana (PRM), Pedro Cossa, por semana, as autoridades registam cinco casos de violação, um número que pode não representar a realidade, visto que muitos casos não chegam ao conhecimento destas entidades.
Em Moçambique está quase enraizada a prática de a família da pessoa violada chegar a um acordo com o violador, que consiste no pagamento de valores monetários, que chegam a ser irrisórios.
A província da Zambézia é a que mais preocupa a PRM pelo facto de contribuir com dois ou mais casos por semana.
“Este é o crime que mais preocupa a PRM neste momento. A Zambézia preocupa mais porque comparticipa com dois a três casos por semana. Este é um fenómeno muito mau, que deve ser estancado o quanto antes”, defendeu.
Face a esta situação, a polícia defende que devem ser aplicadas penas duras aos violadores de menores.