O facto aconteceu em Março do ano passado, quando um funcionário bancário se enganou e entregou ao agente da polícia o cartão de débito e respectivo código a outro cidadão com o mesmo nome – Osvaldo.
O agente, embora se tenha apercebido do engano, usou o cartão, retirando cerca de 44 mil meticais da conta alheia.
Ao fim de um mês, o verdadeiro proprietário da conta, Osvaldo Francisco Sande, apercebeu-se que a sua conta estava a ser usada por um indivíduo estranho e comunicou a situação ao banco.
Sande contou que teria pedido a renovação do cartão na cidade de Chimoio, mas, pelo facto de ter aberto a conta em Maputo, o balcão do Banco Internacional de Moçambique, BIM, teria demorado a emitir o novo cartão, pois aguardava autorização de Maputo.
Na mesma altura, Osvaldo Macamo, agente da polícia, solicitou a renovação do seu cartão. Ora, no dia em que se dirigiu ao balcão para saber se o seu cartão de débito já estava pronto, o funcionário bancário, também arrolado nos processos 1303 de 2011 e 259/2012 movido contra o banco pelo lesado, orientou-se apenas pelo primeiro nome e entregou o cartão de Osvaldo Sande a Osvaldo Macamo, sem ter o cuidado de conferir o apelido.