Sociedade Criminalidade Mais um cidadão raptado em Maputo

Mais um cidadão raptado em Maputo

Um cidadão de nacionalidade moçambicana, que responde pelo nome de Salim Mussa Judge, foi sequestrado no último sábado, na Avenida Josina Machel, na cidade de Maputo, por indivíduos, como sempre, `desconhecidos´.
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Este rapto é um de várias dezenas que se têm vindo a suceder em Maputo desde há cerca de um ano e em que o valor dos resgates se calcula ter atingido já mais de 15 milhões de dólares americanos.

Segundo fontes da Comunidade Mahometana de Maputo que confirmaram o rapto à Reportagem do Canalmoz/Canal de Moçambique, na condição de não serem identificadas, Salim foi raptado depois de ter estado na Mesquita da Baixa de onde acabara de sair do culto do meio do dia.

De acordo com várias fontes, a viatura em que Salim Mussa Judje se fazia transportar `foi bloqueada por uma outra viatura do tipo mini-bus, na Av. Josina Machel, próximo da Av. Karl Marx´. Em seguida, `de um outro carro´, cuja marca e características as fontes não nos souberem indicar, nem nós pudemos apurar nas nossas outras auscultações, `saíram dois homens armados que obrigaram Salim Judje a entrar na viatura deles´. A partir daí não há mais informações disponíveis.

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Outras informações de fontes islâmicas, mas não confirmadas pelas fontes da Comunidade Mahometana que nos serviram de suporte para esta notícia, Salim Mussa Judje é genro dos sócios da AFRICÂMBIOS, filho e pai respectivamente, Amin Razak e Abdul Razak, que recentemente abandonaram o país, depois de terem escapado a um sequestro. No rapto de que escaparam há dias, os raptores levaram um empregado da Africâmbios, por o terem confundido com o filho do proprietário. Quando se aperceberam do equívoco libertaram a sua vítima.

Até ao fecho desta edição não se conheciam mais informações sobre o rapto de Salim Mussa Judje. Também se desconhece o montante que os raptores solicitam para libertar a vítima.

Algumas fontes presumem que este caso se possa vir a complicar ou a ter desfecho sem resgate por alegadamente não haver quem esteja presente no País para pagar pela libertação de Salim Mussa Judje.