O Hamas, grupo que controla a Faixa de Gaza e se encontra em conflito com Israel, anunciou a disposição de libertar 10 reféns israelenses em sua posse, como parte de um esforço para estabelecer um acordo de cessar-fogo.
A declaração surgiu após o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, mencionar que as discussões sobre a proposta com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, centraram-se na libertação dos reféns.
No comunicado, o Hamas destacou que as negociações têm se revelado “difíceis”, citando a “intransigência” de Israel como um dos principais obstáculos. O grupo salientou que as conversações, mediadas pelo Catar e pelos Estados Unidos, enfrentam diversos pontos de discordância, que incluem pedidos de ajuda humanitária e a retirada das forças israelenses da Faixa de Gaza. O Hamas também reivindica “garantias genuínas de um cessar-fogo permanente”, conforme reportado pelo canal árabe Al Jazeera.
A declaração foi feita após o segundo encontro entre Netanyahu e Trump, onde discutiram a prioridade de resgatar os israelenses sequestrados. Netanyahu reafirmou o compromisso de libertar os reféns, ressaltando que isso é viável devido à pressão militar exercida pelas forças israelenses.
O presidente dos Estados Unidos também comentou que um cessar-fogo na Faixa de Gaza pode ser alcançado ainda nesta semana ou na próxima.