O falecimento de um sumo pontífice representa um momento de grande comoção e reflexão para os fiéis católicos e as estruturas da Igreja, um evento que inevitavelmente desencadeia uma série de protocolos estabelecidos nos cânones da Igreja Católica.
Com a morte do Papa Francisco, ocorrida ontem, os rituais fúnebres dar-se-ão dentro de um prazo de nove dias a contar da data do falecimento, seguidos pela convocação do conclave que elegerá o novo Papa, previsto para acontecer nos próximos 30 dias.
Neste contexto, a especulação em torno dos possíveis sucessores já começou a ganhar força, com jornalistas especializados em assuntos vaticanos a apontarem uma lista de 16 candidatos que podem assumir a liderança da Igreja Católica. Dentre os nomes em destaque, encontram-se:
- Cardeal Fridolin Ambongo Besungu (República Democrática do Congo) – Reconhecido pela sua forte actuação na África, é visto como um potencial sucessor com uma visão inclusiva.
- Cardeal Leonardo Ulrich Steiner (Brasil) – Arcebispo Metropolitano de Manaus e o primeiro cardeal da Amazónia brasileira, representa uma nova voz para a Igreja.
- Cardeal Sérgio da Rocha (Brasil) – Também brasileiro, é considerado uma figura influente no cenário internacional, com potencial para liderar a Igreja.
- Cardeal Pietro Parolin (Itália) – Actual secretário de Estado do Vaticano, detém uma posição estratégica na hierarquia da Santa Sé desde 2013.
- Cardeal Matteo Zuppi (Itália) – Arcebispo de Bolonha, nomeado cardeal pelo Papa Francisco em 2019, é visto como um forte candidato pelo seu trabalho na conferência episcopal italiana.
- Cardeal Pierbattista Pizzaballa (Itália) – Patriarca latino de Jerusalém, sua nomeação como cardeal pelo Papa Francisco em 2023 aumenta suas credenciais.
- Cardeal Christoph Schönborn (Áustria) – Antigo aluno do Papa Bento XVI, possui uma visão conservadora que o torna atraente para esse segmento da Igreja.
- Cardeal Marc Ouellet (Canadá) – Comandou o escritório dos bispos do Vaticano de 2010 a 2023, é uma figura destacada na hierarquia.
- Cardeal Jean Marc Aveline (França) – Arcebispo de Marselha, é considerado por alguns como o favorito de Francisco, alinhando-se ao seu estilo pastoral.
- Cardeal Péter Erdő (Hungria) – Arcebispo de Budapeste, é um conservador bem-educado, conhecido por sua sólida formação académica.
- Cardeal José Tolentino de Mendonça (Portugal) – Atual prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação, é visto como um possível candidato forte.
- Cardeal Mario Grech (Malta) – Também mencionado na lista de candidatos, tem o seu nome associado a um futuro potencial na liderança da Igreja.
- Cardeal Luis Antonio Tagle (Filipinas) – Trazido por Francisco para chefiar o escritório missionário do Vaticano, é considerado uma figura influente.
- Cardeal Robert Francis Prevost (Estados Unidos) – Entre os cardeais norte-americanos citados, tem um perfil forte.
- Cardeal Wilton Gregory (Estados Unidos) – Arcebispo de Washington D.C. e o primeiro cardeal afro-americano da Igreja, foi nomeado por Francisco, ampliando a diversidade na hierarquia.
- Cardeal Blase Cupich (Estados Unidos) – Também figura entre as especulações, é conhecido por sua postura progressista.
À medida que a Igreja Católica se prepara para este período de luto e transição, as atenções estarão voltadas para o conclave e para as decisões que moldarão o futuro da fé católica sob a liderança do próximo Papa. Os fiéis e observadores aguardam com expectativa o desenrolar dos acontecimentos que se seguirão a esta significativa perda.