Uma coutada localizada na Reserva Especial do Niassa, no norte de Moçambique, foi alvo de uma invasão por parte de um grupo de terroristas, que capturou vários trabalhadores da zona.
A confirmação do ataque foi feita pelas autoridades locais e pelo ministro da Defesa.
Inicialmente tratado como um rumor, o ataque foi oficialmente confirmado por Silva Livone, secretário de Estado da província de Niassa. O governante revelou que, nos últimos dias, havia registado a aproximação de grupos armados à reserva, oriundos do distrito de Montepuez, na província de Cabo Delgado.
“Nos últimos dias, registámos a aproximação de um grupo de indivíduos, supostamente terroristas, à Reserva Especial do Niassa. Este grupo invadiu o acampamento de uma empresa de caça desportiva, uma actividade legal, incendiou as instalações e fez reféns alguns dos funcionários”, explicou Silva Livone.
De acordo com uma publicação da RFI, apesar da gravidade da situação, não há registo de vítimas mortais até ao momento. O ministro da Defesa, Cristóvão Chume, assegurou que estão a ser levadas a cabo acções de perseguição aos autores do ataque, prometendo resultados nos próximos dias. “São terroristas, e nós estamos atrás deles. Estamos no terreno”, afirmou Chume.
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